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DOR DE CABEÇA - ENXAQUECA

A dor de cabeça é um mal que aflige um número considerável de brasileiros e as reportagens sobre o assunto, continuamente aparecem com destaque em jornais e revistas tal a sua importância para a nossa população.

De acordo com a pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da USP (Ribeirão Preto - SP) 76% dos brasileiros sofrem de dores de cabeça. E no mínimo 10% de população padece de um dos tipos mais cruéis, a enxaqueca. No Brasil, estima-se que 20 milhões de indivíduos sejam periodicamente nocauteados por esse mal, muitas vezes acompanhado de náuseas e vômitos. Alguns médicos sustentam que a enxaqueca não tem cura, apesar de ser um distúrbio muito estudado. (ISTO É -1604/28/6/2000)

Segundo reportagem da revista ISTOÉ/1500-1/7/98, Alan Rapoport (Centro Dor de Cabeça da Nova Inglaterra, Estados Unidos) falando sobre a enxaqueca: não tem cura definitiva, mas ninguém precisa ficar sofrendo com ela. Como a predisposição de ter enxaqueca é hereditária, associada a uma anomalia do cromossomo 19, não se pode dizer que não dá para curá-la, por que está no código genético. Mas há formas de evitá-las, só que tratamento varia de pessoa a pessoa.

O centro de estudo de cefaléias do Hospital da Clinicas da USP (São Paulo - SP) explica que não existe cura para a enxaqueca. O tratamento da enxaqueca tem duas abordagens. A primeira é a prevenção das crises e evitar os "gatilhos" que disparam as crises. A segunda abordagem é o tratamento da própria crise com medicamentos. (FSP 25/10/1998, Cotidiano 3.3)

EVITANDO OS "GATILHOS" DA DOR DE CABEÇA
Hábitos e circunstâncias Alimentos
- cigarro
- estresse ou fadiga
- atividade física
- relação sexual
- postura inadequada
- jejum prolongado
- barulho excessivo
- ar poluído
- falta ou excesso de sono
- alterações hormonais durante o ciclo menstrual ou na menopausa
- pílula anticoncepcional ou terapia de reposição hormonal
- luzes fortes
- odores como perfumes, gás natural ou até flores
- mudanças de clima, altitude ou fuso horário
- frutas cítricas
- uvas passas
- bebidas alcóolicas
- conservantes e corantes (nitrito de sódio na salsicha, glutamato de sódio em comida chinesa
- amendoins
- nozes
- queijos fortes e "envelhecidos"
- comidas fermentadas, marinadas ou em conserva
- chocolate amargo
- café
- pizza
(FSP 25/10/1998, Cotidiano 3.3); ISTOÉ/1500-1/7/98


ADVERTÊNCIA! CUIDADO!

Alguns tipos de dor de cabeça podem sinalizar doenças graves como a meningite, hemorragia intracraniana e tumores cerebrais.

Os sinais e sintomas como rigidez de nuca, febre alta, confusão mental, sonolência excessiva, paralisias ou outras deficiências motoras, dores que não passam com analgésicos, dor súbita após exercício físico e dor de cabeça com características diferentes das habituais. Caso alguns desses sinais estejam presentes procure imediatamente um médico.


AS FACES DA DOR
Tipo Incidência Sintomas Causas Tratamentos
Tensional episódica 60–90% da população tem ocasionalmente. Intensidade fraca ou moderada, geralmente em toda a cabeça, com duração de minutos ou horas. Sem náuseas e passa com qualquer analgésico. Tem origem em falhas nos sistemas naturais de proteção à dor. Analgésico comum e analgésico com cafeína.
Tensional crônica 5% dos casos Os mesmos da tensional acontecem 15 ou mais vezes por mês. Alteração bioquímica cerebral (ainda não se sabe quais são os neurotransmissores em desequilíbrio). Preventivo: antidepressivo e terapia cognitivo comportamental (tcc). Para a crise; analgésico com cafeína.
Enxaqueca ou Migraina 10 –20% da população Dor forte e latejante que ocorre de um lado só do crânio. Tem duração de horas e pode se estender a dias. Pode haver manifestações de fotofobia, fonofobia, náuseas e vômitos. Ela vem em surtos, podendo ocorrer várias vezes ao mês. Há as transformadas em diárias por abuso de analgésicos. Genética e também pode ser desencadeada por fatores externos como estresse, cheiros fortes, menstruação e consumo inadequado de analgésicos. Preventivo: antidepressivos, bloqueadores de cálcio, betabloqueadores, divalproato de sódio e botox (em estudo). Para a crise: triptanos ou antiinflamatórios. No caso das provocadas por excesso de remédios, há tratamento especial.
Cervicogênicas 15% das dores crônicas são desse tipo Ocorre na parte posterior do crânio e migra para a região do olho. Intensidade média a forte e geralmente não cede a analgésico. Provocada por movimentos do pescoço ou quando se permanece por algum tempo em posições inusitadas, como ficar de cabeça para baixo ou para cima. Antiinflamatórios e ginástica de pescoço.
*ISTO É/1604-28/6/2000 – PÁGINA 111


NOVAS PERSPECTIVAS


Todas as reportagens aqui mencionada de uma certa maneira refletem o pensamento médico a respeito do tratamento da enxaqueca, tanto a nível nacional como internacional. Assim os pesquisadores médicos partem da pressuposição que pode existir alterações neurológicas ou vasculares responsáveis pela causa da dor. Porém na rotina da clínica médica vemos que as pessoas com manifestações clínicas de enxaqueca, apresentam geralmente os exames de laboratório negativos (rx, tomografia, ressonância magnética, exames de sangue).

A medicina moderna parte do princípio que toda patologia tem uma causa externa e portanto um medicamento externo para tratá-la. Assim as infecções são tratadas por meio dos antibiótico, as dores por analgésicos, pressão alta por antihipertensivo, etc.

Agora do ponto de vista da Programação Neurolingüística (PNL) pressupomos que o ser humano têm um corpo e uma mente e que ambos constituem nossa unidade funcional. Assim o que acontece no corpo interfere na mente e vice versa. A mente humana codifica as experiências por meio das imagens, sons, sensações (emoções), sabores e cheiros, podemos dizer que todas e qualquer experiência que passa o ser humano os "sinais" são captados pelos órgãos sensoriais. Podemos ter consciência deles ou não.

É licito pensar que uma dor como a enxaqueca onde não encontramos alterações patológicas possa estar em um nível não físico ou seja mental. Partindo desse pressuposto passei a estudar os casos de enxaqueca desse ponto de vista.

Na PNL existem muitas técnicas que podem ser usadas para o tratamento da enxaqueca. Cada ser humano capta e organiza as informações sensoriais das experiência de maneira única, sofrendo as alterações da distorção, omissão e generalização. O tratamento será planejado de maneira particular para cada pessoa. Podemos dizer que para cada pessoa haverá um tratamento especial.

Quem trabalha com PNL sabe que é necessário levantar as informações de como uma dada experiência, assim entender como está organizada e para que se possa reorganizá-las de acordo com o objetivo de cada cliente.

Relato resumido de dois casos:

1º caso - Cliente NO, mulher, 45 anos, 25 anos de evolução de enxaqueca, dores de cabeça muito intensas nas têmporas e na nuca, dependendo da intensidade das crises acompanhada de náuseas e vômitos. Crises de 15/15 dias com duração de 3-4 dias. Neste caso a pessoa desenvolveu urticária (alergia cutânea) a todos os analgésicos conhecidos AAS, Dipirona, Paracetamol e antiinflamatórios não hormonais.

Com técnicas especiais foi descoberto quando ela tinha 7 anos de idade. Ela que era uma aluna nota 10 e pela primeira vez tirou nota 5. Quando o pai ficou sabendo acabou lhe dando uma grande surra. A partir daí qualquer nota baixa ela chegava em casa com dor de cabeça e dessa maneira evitava as surras. A dor passou ser protetora, porém quando ficou adulta (20 anos) as dores apareceram sem que ela suspeitasse da causa. Após descobrimos de onde veio a sua enxaqueca, assim que ela entendeu o acontecido, a sua experiência de dor foi resignificada. Neste caso apenas tinha uma só causa. A partir daí a dores de cabeça desapareceram e continua até hoje. O tratamento foi realizado em maio 1995. O gráfico abaixo ajuda a compreender como se chegou a causa raiz da enxaqueca dela.



2º caso - Cliente AM, homem, 55 anos, 35 anos de enxaqueca, as dores intensa por toda a cabeça, sempre acompanhada de náuseas e vômitos, necessitando muitas vezes ficar em quarto escuro e em silêncio para minimizar as crises diárias nos últimos 5 anos. Os analgésicos já não faziam os efeitos desejados. Na primeira consulta apresentava uma face de sofrimento. Com o levantamento das informações sensoriais do seu caso, foi descoberto que aos 2 anos de idade. A sua família morava na zona rural e sua avó materna quase todas as tardes visitava uma vizinha que morava próximo de sua casa. A avó levava o neto para passear montado a pelo em um cavalo manso, porém numa dessa visitas ele acabou caindo do cavalo e bateu a cabeça no chão. Chorando pelo "susto" e de muito de dor. Em vista de sua reavaliação, nos dias seguintes as dores continuaram porém em menor intensidade.

Foi reavaliado o caso e nessa segunda etapa descobrimos que aos 4 anos de idade brincando colocou um grão de feijão em cada narina, dois dias após desenvolveu um quadro inflamatório da face muito intenso e com muita dor. Teve que ser atendido na emergência médica na cidade próxima a propriedade do pai. Após esta segunda experiência, ele foi resignificada, ficando assintomático até a dada de hoje. Tratamento realizado em abril de 2000. Neste caso houve duas "causas" que disparavam as crises de enxaqueca. Porém já tratei de pessoas com 3 causas ou mais.

Nota: Nos dois casos aqui citados como exemplo os respectivos casos foram avaliados por neurologistas e o diagnóstico feito por eles. A tecnologia aqui aplicadas para os tratamentos foram apenas as técnicas preconizadas pela PNL.

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Folha de Londrina - 08/11/2010


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