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O ESTRESSE E AS DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS

Introdução
As doenças psicossomáticas aparecem como conseqüência dos processos psicológicos de pessoas desajustadas nas funções corporais e vice-versa. Essas doenças podem levar a distúrbios de função e as lesões nos órgãos do corpo humano. Problemas de ordem emocionais têm papel preponderante no desencadeamento dos sintomas, das recorrências e dos agravamentos do quadro clínico, o que a torna distintas das doenças orgânicas.
As doenças psicossomáticas podem-se transformar em crônicas ou evoluir por episódios, mas também podem ocorrer em qualquer época da vida de uma pessoa, afetando homens e mulheres.

O conceito de estresse

Estresse é uma nominalização em PNL, ou seja o verbo foi transformado em substantivo. Na palavra estresse estão embutidos os verbos "pressionar", ou "tensionar". Estressado significa estar pressionado por algo. O estresse como termo médico significa desgaste corporal e mental que pode levar a alterações orgânicas, porém nem sempre é doença.

O estresse que ocorre nas atividades laborativas e esportivas e pode ser benéfico. Quando alguém sai de férias do trabalho e vai para praia, muda o tipo de estresse. Depois de certo tempo na praia, a pessoa passa a ficar cansada de não fazer nada e geralmente quer retornar para suas atividades.

Quando o estresse produz alterações bioquímicas e orgânicas que levam ao dano físico, provocam o aparecimentos dos sintomas da doença.

Doença de adaptação

O corpo humano a todo momento está se ajustando às mais variadas exigências da vida, tanto externa com internamente. Selye (1936) demonstrou que o organismo, quando exposto a um estímulo percebido como ameaçador à homeostase, seja ele físico, químico, biológico ou mesmo psicossocial, apresenta a tendência de responder de forma uniforme e inespecífica, anatômica e fisiologicamente. A esse conjunto de reações inespecíficas na qual o organismo participa de modo integral, ele chamou de Síndrome Geral de Adaptação, que é constituída de reação de alarme, fase de resistência e fase de exaustão. A síndrome não precisa ter todas essas fases e somente nas situações mais graves chega-se a exaustão.

A reação de alarme ocorre quando alguém esta sob estímulos ameaçadores como medo ou dor. Isso a leva ao aumento dos batimentos cardíacos e ao aumento da pressão arterial, que diminui o fluxo sangüíneo da pele e vísceras e aumenta para os músculos e o cérebro. Aumenta também a glicose no sangue, liberada pelo fígado. Ocorre ainda aumento da freqüência respiratória para melhorar a oxigenação do organismo. O organismo entra em estado de alerta. Há descarga de adrenalina. Diversas liberações hormonais ocorrem no eixo hipotálamo-hipófise-suparrenal, levando o organismo à adaptação ao estímulo a que esta sendo submetido. Se o agente estressor desaparece, as reações regridem. Se não, entra na fase de resistência, que se caracteriza basicamente pela reação de hiperatividade córtico-supra-renal devido à hipertrofia da córtex da supra-renal. Se os estímulos se tornarem crônicos e repetitivos, a resposta se mantém, porém diminui a amplitude e antecipa as respostas, o que acarreta falhas nos mecanismos de defesa e leva à fase de exaustão, dificultando os mecanismos de adaptação, leva à perda das reservas energéticas e finalmente à morte.

O estresse é um esforço de adaptação, porém se a reação for intensa e/ou prolongada, a maior conseqüência é a predisposição ao aparecimento de doenças. Quando o estresse ultrapassa sua finalidade, começam a aparecer os efeitos indesejáveis como alterações orgânicas e diminuição da atividade do sistema imune. As doenças mais freqüentemente caracterizadas ao esforço de adaptação são as alterações digestivas (úlceras, irritação gástrica, sangramentos digestivos), a hipertensão arterial, as crises hemorroidárias, etc.

Como a mente e o corpo funcionam com um sistema, o estresse pode ser físico, psicológico e misto. O estresse físico é provocados por cirurgias, traumatismos ou perdas sangüíneas, que também levam a estados emocionais de intensidade variável. O estresse emocional é resultado de acontecimentos que afetam a pessoa emocionalmente sem que haja relação primária com as lesões orgânicas. O estresse misto se estabelece quando uma lesão física (ex.: psoríase) leva ao comprometimento psíquico (emocional) ou vice-versa.

Vários acontecimentos podem ser estressantes: os que ocorrem eventualmente (morte de ente querido, perda do emprego, prisão), os "probleminhas da vida" (os mais freqüentes) e os que levam a conflitos continuados (brigas entre o casal, desemprego prolongado, famílias disfuncionais).

AS DOENÇAS MAIS FRENQÜEMENTE RELACIONADAS COM ESTRESSE

Aparelho digestivo
O aparelho gastrointestinal é especialmente sensível ao estresse geral. Começa com perda de apetite. Em caso de problemas emocionais mais intensos pode evoluir para vômitos, constipação e diarréia. As úlceras gástricas (sangrantes ou não) aparecem com maior freqüência nas pessoas que são desajustadas em seu trabalho e sofrem de tensão e frustração constantes.

Câncer
As pesquisadores O. Carl Simonton, Stephanie Matthews-Simonton e James L. Creighton ao tratarem de pacientes com câncer, observaram que a vontade de viver influenciava na expectativa de vida. Assim, aqueles pacientes que, por qualquer motivação, achavam que viveriam mais tempo do que o previsto pelos médicos, realmente viviam, provando que tinham certa influência na evolução da própria doença.

Isso mostra que uma doença não é somente um fato físico, mas envolve a pessoa inteira, corpo e mente (emoções).

O câncer pode surgir como uma indicação de problemas em outras áreas da vida da pessoa, agravados por uma série de "estresses" que surgem de 6 a 18 meses antes do aparecimento da doença. As pessoas que reagiram a esses estresses com a sensação de falta de esperança, desespero e impotência desistem de lutar por uma vida melhor.

Geralmente quem se julga sadio pode achar que quem manifesta uma doença psicossomática é uma pessoa fraca e que os sintomas que apresenta são uma grande "frescura". Estas distorções geralmente levam o próprio portador e seus familiares a retardarem a procura de ajuda médica. Pode parecer porém que as doenças psicossomáticas pareçam menos reais, o que é puro engano. Hoje em dia se sabe que existe uma ligação evidente entre estresse e câncer. Os profissionais que trabalham na área de oncologia já atribuem ao câncer uma conexão psicossomática. Descobertas recentes mostram que as conseqüências dos efeitos do estresse emocional negativo crônico são a depressão do sistema imune. Assim, ocorre a diminuição das defesas naturais contra o câncer e outras doenças.

OUTRAS DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS

O estresse também varia de pessoa para pessoa. Assim, cada uma vai agir de maneira diferente diante das situações. Fatores de natureza psicossocial podem alterar a resistência de muitas doenças infecciosas e cancerosas. Existem porém aquelas pessoas que se mantêm saudáveis mesmo quando submetidas a muito estresse.

O estresse emocional negativo funciona com um realimentador do desequilíbrio mental (emocional). Dependendo do susceptibilidade do indivíduo e dos sintomas de ordem geral, podem aparecer os que envolvem um órgão em particular.

A personalidade de cada um é um forte diferenciador. Algumas pessoas podem ter maior ou menor suscetibilidade à doenças. A identidade de cada um de nós gera as crenças pessoais sobre nós mesmos, os outros e o mundo. Os significados que são gerados de certa forma determinam nossas qualidades e a maneira de como nos comportamos em relação à vida, que podem ou não estar associadas a certas doenças.

Dependendo da pessoa, a quantidade de estresse sofrida por ela no dia-a-dia da vida pode levar ao aparecimento do aumento da pressão arterial, desencadear ataques do coração, provocar dores de cabeça alucinantes (enxaqueca), doenças da pele (principalmente aquelas cujas as causas não se consegue determinar), azia e má digestão (gastrite), etc.

Quando ocorrem acontecimentos altamente estressantes, existem maiores possibilidades de ocorrência de doenças psicossomáticas. As emoções negativas intensas (dissabores emocionais) levam a um aumento de patologias susceptível à influencia emocional as úlceras, ao aumento da pressão sangüínea, à doenças cardíacas, à dores de cabeça, às doenças infecciosas, às dores lombares e até a acidentes.

NOVAS POSSIBILIDADES

Quando falamos em estresse, a impressão que fica é que estamos lidando sempre com a mesma "coisa". Ledo engano! Na realidade estamos lidando com algo que diferente de pessoa a pessoa completamente. Cada pessoa, por meio de seu sistema mente-corpo, desenvolve vários níveis de estruturação das informações. Segundo Dilts, o primeiro nível é ambiente, onde desenrolam os mais diferentes contextos. O segundo são os nossos comportamentos, com os quais agimos dentro desses contextos. O terceiro são as nossas capacidades e habilidades, que estruturam os comportamentos. As emoções são capacidades humanas, sejam positivas ou negativas. O quarto nível envolve o nosso sistema de crenças pessoais, que permite que as nossas capacidades e habilidades aflorem e dirijam nossos comportamos. O quinto nível envolve a nossa identidade e é ela que influencia toda a estrutura abaixo. O sexto envolve o nível espiritual, que em PNL representa quem mais está envolvido com você.

Os surtos de estresse provocados pelos níveis mais altos são muito mais intensos do que os de níveis abaixo. Se o barulho de um motor irrita alguém, basta desligá-lo que o problema se resolve (ambiente) . Portanto, cada nível exige uma abordagem diferentes para se alcançar a "cura". A Programação Neurolingüística oferece meios para lidar com os vários tipos de estresses.

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Matéria sobre o Body Talk
Folha de Londrina - 08/11/2010


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